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Conferência de Genebra II sobre a Síria

O Conselho Mundial faz um “apelo urgente à ação para uma paz justa e imediata na Síria”. Representantes e líderes da Igreja na Síria, o Conselho de Igrejas do Oriente Médio, o Conselho Mundial de Igrejas e a Santa Sé se reuniram em Genebra para uma consulta prévia acerca da conferência de paz de Genebra II sobre a Síria.

A Portas Abertas apoia a Igreja síria de diferentes maneiras. Em 2012, a organização começou com a distribuição de pacotes de ajuda através da parceria com igrejas no país. O trabalho de assistência cresceu e transformou-se em um enorme esforço de apoio a mais de 8.000 famílias por mês.

Além disso, a Portas Abertas oferece, por exemplo, formação de liderança e treinamento em situações de trauma. Como a campanha Apoie Síria, iniciada em 2013, fortemente voltada para uma ação sobre o futuro da Igreja síria. Em todo o mundo, mais de 300 mil pessoas assinaram uma petição em nome da minoria cristã no país. Em dezembro passado, em Nova York, o abaixo-assinado foi entregue às delegações dos EUA, Reino Unido, China, França e Rússia, membros permanentes da ONU. A petição também foi entregue às delegações do governo sírio e da oposição síria. Em vários países, o documento foi apresentado aos governos e às embaixadas.

Uma conferência de sucesso em Genebra é de grande importância para o futuro da Síria. Por esse motivo, a Portas Abertas convida os cristãos brasileiros a estarem junto com seus irmãos sírios em oração por este evento.

Pedidos de oração
• Ore para que a conferência de Genebra II consiga por um fim à guerra na Síria.
• Peça a Deus para que todos os delegados da conferência priorizem as necessidades do povo sírio, e não as suas próprias agendas.
• Interceda por todos os que estão em luto, para que eles sejam consolados pelo Senhor Jesus, e os feridos e traumatizados possam receber cura.
• Apresente a Deus as necessidades dos milhões de sírios deslocados internamente ou no exterior.
• Clame para que os detidos ou sequestrados sejam libertados.

Extraído do site da Portas Abertas

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África News

Acordo de paz no Sudão?

A Igad é um grupo de oito países africanos (Djibuti, Eritréia, Etiópia, Somália, Sudão, Sudão do Sul, Quênia e Uganda) formado com o objetivo de ser um bloco comercial.

As delegações do governo sul-sudanês e dos partidários do ex-vice-presidente, Riek Machar, estão negociando desde o início de janeiro 2014, na capital etíope. O acordo de paz apresentado pelos mediadores do Igad prevê um cessar-fogo e uma solução para a libertação de presos no começo do conflito. Os confrontos entre forças do exército e milícias opositoras começaram na capital do Sudão do Sul, Juba, em dezembro, motivados pela demissão do ex-vice-presidente. Com o conflito, o presidente do país, Salva Kiir, acusou Riek Machar de tentar conduzir um golpe de Estado.

Relatos da Portas Abertas

“As pessoas têm sido muito afetadas. Eu ouvi no rádio da ONU, ontem à noite, uma criança explicar que não podia ir à escola por causa da guerra. Ela deveria estudar, mas foi incapaz de fazê-lo, porque teve de deixar todos os seus cadernos, quando fugiu com sua família para um local mais seguro. A criança disse que seus pais estavam chorando o dia todo por conta de seus parentes que morreram e que isso a fez muito infeliz. Ouvindo-a falar assim, sem qualquer esperança para o futuro, senti-me muito triste. Ore! Por favor, ore pela paz”, comentou um colaborador da Portas Abertas na região.

Entenda o conflito
A questão sul-sudanesa tem forte caráter étnico. O presidente é da tribo Dinka e o ex-vice, da tribo Lou Nue. Outro ponto que intensifica os confrontos é o controle de certas áreas em que há petróleo no país.

Organizações não governamentais e analistas estimam que o conflito tenha causado cerca de 10 mil mortos e mais de 500 mil pessoas refugiadas e deslocadas. A violência no Sudão do Sul gerou uma crise humanitária em que 4,4 milhões de pessoas foram colocadas em situação de insegurança alimentar.

*Com informações da Agência Lusa (Extraído da Portas Abertas)

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Europa News

Crescimento de evangélicos na França

A França tem mais de 60 milhões de habitantes, divididos em 36.000 cidades e vilarejos. Existem cerca de 2.000 igrejas evangélicas, o que significa um número de uma igreja para cada 30.000 habitantes.

Entre 1970 e 2000, uma nova igreja nasceu a cada dez dias (em média), o que é muito encorajador.

No oeste e no centro da França, um grande número de estados não possuiam uma igreja evangélica. Hoje, as coisas tem mudado: cada estado tem pelo menos uma igreja, embora as regiões do oeste e do centro ainda estão muito abaixo da média nacional.

Um plano de ação foi posto em prática e os evangélicos em França se reúnem regularmente para trabalhar em objetivos e estratégias concertadas a nível nacional. O objetivo a ser alvo é uma igreja de 10.000 habitantes, o que o triplo do número de igrejas atualmente em existência. No ritmo de crescimento atual, levaremos cerca de 122 anos para chegar a este número, mas se cada igreja existente comprometer-se a “reproduzir”, ou seja, plantar uma nova igreja, o objetivo poderia ser alcançado em apenas 16 anos.

Horizons France está totalmente comprometida com este processo de ver mais igrejas plantadas ao longo dos próximos anos. Acreditamos que é através da presença de crentes nascidos de novo, funcionando como o corpo de Cristo no local, que o Evangelho se torna visível e compreensível. As igrejas precisam ser multiplicadas.

Nós aqui na França firmamos parcerias com as igrejas locais e federações de igrejas com o objetivo de colocar pessoas em equipes para a implantação de igrejas, principalmente em situações pioneiras. Estamos atualmente envolvidos no sudoeste, oeste e norte da França.

Estamos à procura de pessoas para trabalhar conosco, que poderiam estar envolvidos nestes ou novas equipes ao lado de franceses e missionários. Se você quiser obter mais informações, você pode para nós ou ter mais informações através de nosso site. 

Etienne Morgan, pela WH França

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Interceda News Ramadan

Você conhece o Ramadan?

O Ramadan é o nono mês do calendário Muçulmano. É durante este mês que os muçulmanos observam o Jejum do Ramadã. As datas para o Ramadã variam de ano a ano, segundo o calendário Islâmico. Os muçulmanos tem que mudar quem são fisicamente e emocionalmente durante estes longos 30 dias de jejum. Um dia típico de jejum começa com o despertar bem cedo por volta das 4:30 e o jejum começa ao nascer do sol, por volta de 5:10. Conforme o sol nasce, a primeira das cinco orações diárias, a Fajr é feita.

Os últimos 10 dias do Ramadã são considerados especialmente abençoados, com destaque para a 27ª noite que é chamada de “Noite do Poder”, ou “Noite do Destino”. Acredita-se que nesta noite, Maomé recebeu sua primeira revelação do Alcorão. Para muitos muçulmanos, este período é marcado por uma intensidade espiritual e eles podem passar estas noites orando e recitando o Alcorão. Há vários relatos de visões com Jesus nesta noite, no mundo inteiro.

O movimento de oração 30 Dias organiza uma chamada para todos os cristãos: oração, intercessão pelos muçulmanos. Inúmeras igrejas do mundo todo, organizações missionarias, todos juntos em prol da revelação do Alto para todos aqueles que estão jejuando neste exato momento. Nós, da WH Brasil, também estamos em oração.

Você pode se juntar a nós? Clique no botão abaixo e faça o download do Manual de Oração 30 Dias. Envolva sua igreja!

Manual de Oração

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África Interceda News

Ebola na África

Médicos de diversas nacionalidades, associados à organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, deram o aviso de que a crise Ebola na África Ocidental é “sem precedentes, absolutamente fora de controle”, para que países de todo o mundo tomem medidas para evitar a sua propagação.

Bart Janssens, diretor de operações da organização, alertou que não havia visão abrangente de como lidar com o surto. “Esta epidemia… só pode piorar, porque está se espalhando rapidamente na Libéria e em Serra Leoa”, disse Janssens. “Estamos extremamente preocupados com o rumo dos acontecimentos, especialmente nestes dois países, onde há uma falta de visibilidade sobre a epidemia. Se a situação não melhorar rapidamente, existe um risco real de novos países a serem afectados.”

Mais de 670 pessoas morreram de Ebola, o maior já registrado desde que a doença foi detectada em 1970. Enquanto isso, a Organização da Aviação Civil Internacional reuniu-se com as autoridades de saúde mundiais para discutir medidas que possam impedir que a doença cruze as fronteiras. A companhia aérea ASKY suspendeu todos os voos de e para as capitais da Libéria e Serra Leoa.

A União Européia concedeu uma ajuda extra de R $ 2,7 milhões para combater o surto, elevando o financiamento total de US $ 5,2 m. “O nível de contaminação no solo é extremamente preocupante e precisamos intensificar a nossa ação para que mais vidas não sejam perdidas”, disse o comissário de ajuda humanitária da UE, Kristalina Georgieva. O bloco tem implantado peritos nos locais para ajudar as vítimas e tentar limitar o contágio.

Países-Ebola

Comunidades em quarentena

Os avisos vieram quando a Libéria ordenou o fechamento de todas as escolas de todo o país e da quarentena de um número de comunidades, como tentativa de deter o surto. As forças de segurança receberam ordens para fazer cumprir as novas medidas, parte de um novo plano de ação, que inclui também que todos os funcionários públicos “não essenciais” tenham licença obrigatória em 30 dias.

Na Nigéria, as autoridades de saúde anunciaram que estavam tentando rastrear mais de 30.000 pessoas que poderiam estar em risco de contrair o vírus Ebola após Patrick Sawyer, um liberiano, morrer da doença em Lagos (capital do país) recentemente.

“Nós estamos realmente olhando e cuidando, para podermos ter mais contato com esses mais de 30.000 pessoas. Porque qualquer um que teve contato com essas pessoas precisa ser tratado como um suspeito”, disse Yewande Adeshina, um conselheiro de saúde pública.

O governo da Nigéria implementou um estado de “alerta vermelho” em todos os postos de fronteira e iniciou uma campanha de mídia para alertar o público.

Nós, como Igreja de Cristo, precisamos orar.

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Je Suis Amour

Para grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cristãos ou não, o tema “perseguição religiosa” pode soar estranho. Um dos motivos talvez seja o fato de que a maioria dos países do ocidente vive em “plena liberdade” e por isso, em geral, as pessoas estão acostumadas a ter seus direitos garantidos por lei. Direitos esses que podem ter nuancias que se confundem com o desrespeito, enfatizando conceitos pré-determinados e que não correspondem com a verdade.

Tomar consciência da realidade de milhares de cristãos ao redor do mundo, perseguidos por causa da fé em Jesus Cristo, em um primeiro momento, pode ser desanimador. Porém, é fundamental lembrar que o próprio Cristo foi perseguido e sofreu a ponto de morrer na cruz. Ele nos diz que, se o seguirmos, seremos perseguidos também (João 15.18-21). Portanto, é nosso dever como Igreja, membros do mesmo Corpo, estarmos prontos e dispostos a ajudar os cristãos perseguidos. Em 1 Coríntios 12.26a, o apóstolo Paulo fala sobre os cristãos que enfrentam perseguição: “Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele”. A pergunta é: você está sofrendo?

Est-ce que je suis Charlie? (“Será que sou Charlie?”)

Diante dos últimos acontecimentos trágicos em Paris e com o movimento “Je Suis Charlie“, na qual lamentamos (e condenamos) profundamente, houveram várias manifestações violentas no mundo muçulmano. A última edição do jornal trazia (mais uma vez) uma nova charge de Maomé, criando um embate ideológico: o que – realmente – significa liberdade de expressão? Até onde deve ser considerado o respeito? Afinal de contas, o que é respeito? Outro ponto levantado e que precisa de toda a nossa atenção é em relação aos muçulmanos. Lembre-se que Deus tem promessas para os descendentes de Ismael. Hagar e seu filho não morreram no deserto, foram socorridos pelo próprio Deus. Inúmeros muçulmanos tem sido alvo de revelações divinas, o próprio Jesus aparecendo à eles de maneira extraordinária. Portanto, não há espaço para ódio no Reino do Pai.

Dias tensos no Níger

A última edição do Charlie Hebdo levantou ondas de protestos em diversos países muçulmanos, incluindo o Níger, onde temos um trabalho sólido que começou nos anos 80. País pobre, geralmente descrito como um dos piores países do mundo para se viver, porém repleto de oportunidades lindas que o Senhor tem nos dado. Houveram protestos fortes no país, nossa base na nação quase foi atacada: felizmente a placa da ONG foi retirada por nossos missionários momentos antes dos radicais passarem. Mas eles continuaram, houveram agressões em diversos lugares: igrejas queimadas, destruídas, casas de missionários e organizações atacadas. E dentro desses ataques, está a igreja que implantamos, fruto de um sonho antigo nosso. A casa pastoral, onde mora o Pr. Mussa, também foi atacada. “Ao ver minhas coisas sendo levadas, tudo bem. Mas quando ví o que estavam fazendo com a Casa do Senhor, aí eu no suportei“, relatou o Pr. Mussa.

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E agora?

Esses dias tensos podem nos ensinar muito. Verdade é que as lágrimas que temos em nossos olhos foram provocadas pela fumaça negra que o ódio produz no mundo. Todavia estamos conscientes que é tempo de amar. É tempo de lançar fora tudo aquilo que nos impede se aproximar das pessoas, fazer como Jesus fez, pois ainda é tempo de semear o Reino de Deus nos corações no Níger, na França, na Oriente Médio, na Europa. É tempo de dizer “Je suis Amour” (“Eu sou Amor”), pois o nosso Deus é amor.

Embora no Brasil a Igreja não seja perseguida tal qual nos países da Janela 10-40, somos chamados a nos unir à parte do Corpo de Cristo que sofre diariamente, e apoiá-los por meio de nossas orações e contribuições, aprendendo também com sua perseverança. As lutas tem muito a nos ensinar.

Certa feita, uma viúva nigeriana disse: “Eu não sabia que alguém de fora do meu país tinha conhecimento do que acontece com os cristãos aqui. Agora que sei que há outros orando por nós, me sinto muito encorajada a prosseguir“. Sim, prosseguiremos, custe o que custar.

Adere ao movimento que começou antes mesmo que o mundo foi criado. Nada pode destruir isso. Ele é Amor! Portanto, #JeSuisAmour. Vamos compartilhar?