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Acordo de paz no Sudão?

A Igad é um grupo de oito países africanos (Djibuti, Eritréia, Etiópia, Somália, Sudão, Sudão do Sul, Quênia e Uganda) formado com o objetivo de ser um bloco comercial.

As delegações do governo sul-sudanês e dos partidários do ex-vice-presidente, Riek Machar, estão negociando desde o início de janeiro 2014, na capital etíope. O acordo de paz apresentado pelos mediadores do Igad prevê um cessar-fogo e uma solução para a libertação de presos no começo do conflito. Os confrontos entre forças do exército e milícias opositoras começaram na capital do Sudão do Sul, Juba, em dezembro, motivados pela demissão do ex-vice-presidente. Com o conflito, o presidente do país, Salva Kiir, acusou Riek Machar de tentar conduzir um golpe de Estado.

Relatos da Portas Abertas

“As pessoas têm sido muito afetadas. Eu ouvi no rádio da ONU, ontem à noite, uma criança explicar que não podia ir à escola por causa da guerra. Ela deveria estudar, mas foi incapaz de fazê-lo, porque teve de deixar todos os seus cadernos, quando fugiu com sua família para um local mais seguro. A criança disse que seus pais estavam chorando o dia todo por conta de seus parentes que morreram e que isso a fez muito infeliz. Ouvindo-a falar assim, sem qualquer esperança para o futuro, senti-me muito triste. Ore! Por favor, ore pela paz”, comentou um colaborador da Portas Abertas na região.

Entenda o conflito
A questão sul-sudanesa tem forte caráter étnico. O presidente é da tribo Dinka e o ex-vice, da tribo Lou Nue. Outro ponto que intensifica os confrontos é o controle de certas áreas em que há petróleo no país.

Organizações não governamentais e analistas estimam que o conflito tenha causado cerca de 10 mil mortos e mais de 500 mil pessoas refugiadas e deslocadas. A violência no Sudão do Sul gerou uma crise humanitária em que 4,4 milhões de pessoas foram colocadas em situação de insegurança alimentar.

*Com informações da Agência Lusa (Extraído da Portas Abertas)

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Obrigado Senhor

A agência estatal de notícias do Sudão, Suna, acaba de relatar que Meriam Ibrahim foi liberada e que as acusações contra ela foram derrubadas.

Suna disse: “O tribunal de recurso ordenou a libertação de [Ibrahim] e o cancelamento da decisão [anterior] judicial.”

Meriam foi transferida para uma casa segura, de acordo com Mohaned Mostafa, um membro de sua equipe legal. Ele disse à Reuters: “A família dela tinha sido ameaçado antes e estamos preocupados que alguém poderia tentar prejudicá-la.”

Conheça o caso

Meriem

Meriam Yahia Ibrahim é uma mulher sudanesa de 27 anos de idade, que foi condenada a morte após sua conversão ao Cristianismo. Entrou na prisão em Fevereiro deste ano, recebendo sentença de 100 chicotadas seguida de morte por apostasia. Mesmo depois do nascimento de seu bebê, ela não foi condenada mas esperava o julgamento.

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