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Escravos, os cristãos e o Ide

“e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado”. João 8:32-34

Quando se pensa a respeito da escravidão, lembramos de pessoas que trabalharam nas plantações de cana-de-açúcar no Brasil. Ou dos brancos e negros escravos no antigo Império Romano. Mas a prática de escravidão de seres humanos, na verdade, ainda existe. Hoje quase 30 milhões vivem como escravos, em diferentes situações, sejam eles crianças, jovens ou adultos, homens ou mulheres, segundo comprehensive new report issued by the Australia-based Walk Free Foundation. A República Islâmica da Mauritânia, no norte africano, é o país com maior índice de escravidão em nossos dias. Se analisarmos mais a fundo, a maior parte da população mundial vive nessa condição. Pense e reflita nas palavras de Jesus, nos versos acima, e leve em conta o fato de que, da população de 7 bilhões de seres humanos, pouco mais de 2 bilhões são reconhecidos como cristãos. Existiriam, portanto, teoricamente, 5 bilhões de escravos, espiritualmente acorrentados, cidadãos do Reino das Trevas, que ficariam talvez surpresos se fossem assim chamados, ou se lhes fosse dito necessitarem de libertação. Contudo, muitos dentre eles anseiam de todo o coração não apenas de liberdade física, mas de liberdade de espírito, e vida interior.

Precisamos lembrar que Satanás não quer ver os seus cativos livres. Eles os quer acorrentados, cegos, e marchando para o inferno. Seja no Brasil, seja lá fora. A maior dos referidos 5 bilhões habita a faixa conhecida como janela 10 – 40. Um retângulo no globo terrestre limitado ao norte pela latitude 40 graus, e ao sul pela latitude 10 graus acima do equador, um retângulo imaginário do norte africano até a Ásia.

Porque a janela 10-40 é importante para a igreja?

Porque ali vive o maior número de povos não alcançados. Essa faixa cobre 1/3 total do planeta e representa 2/3 da população do mundo. São cerca de 3,2 bilhões de pessoas. E infelizmente, apenas 8% dos missionários trabalham entre eles. É nessa faixa que se concentram os adeptos das três maiores religiões não-cristãs do mundo: islamismo, hinduísmo e budismo. De cada 10 pobres na terra, 8 estão nessa região. Dos 50 países menos evangelizados do mundo, 37 estão nessa área.

Jesus, nosso Senhor, o verdadeiro líder da igreja invisível, disse: IDE por todo mundo e fazei discípulos de todas as nações. Ele também disse: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará! Você é seguidor de Jesus Cristo? Olhe para os escravos e pense, reflita e ore. Ore por liberdade aos cativos. Ore por trabalhadores, voluntários, dispostos a irem. Ore para que a mensagem seja conhecida, a luz penetre nas trevas, e muitos venham a conhecer a verdade. Ore também por obediência à Cristo. Onde existe amor, existe obediência. A obediência pode ser a maior prova de amor. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama;” (João 14:21).

Ao longo da história cristã, conhece-se (entre os Morávios por exemplo) os que se venderam como escravos, por amor a Cristo e aos cativos, para alcançar os escravos com a mensagem de Jesus. Lemos no Novo Testamento que: “o que foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto do Senhor; semelhantemente, o que foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo”. (I Cor 7:22). O Segredo aqui é o amor. Por amor, devemos estar dispostos a seguir ao nosso Senhor, a quem pertencemos, inclusive, se Ele assim quiser, permanecendo na condição de escravos, se tal condição for trazer maior glória a Jesus, ou se livres, nos colocarmos nas mãos de Cristo, para que Ele nos mostre qual a Sua vontade para nós. Você se faria escravo para levar a eles a mensagem de Jesus? Jesus deixou para trás as regalias celestes, veio à terra, e morreu como homem, para que através de sua morte (e ressurreição) muitos pudessem ter acesso à vida de qualidade eterna, junto ao Pai. No processo, ele nos comprou com seu sangue. Somos propriedade do Senhor Jesus Cristo.

“… porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” (Apocalipse 5.9b,10).

Paulo, no Novo Testamento, estava disposto a se fazer de louco para alcançar aos loucos, falava de perder todas as coisas, pela sublimidade de conhecer ao Senhor, e estava pronto a perder tudo para ganhar a Cristo. Que cada um de nós, cristãos, possa acordar para o realidade do ensinamento sobre o Senhorio de Cristo. E poder provar o amor ao Senhor, pela obediência a Sua vontade.

Qual o sentido da vida? Qual o propósito para a existência de cada um de nós?  Você nasceu livre ou escravo? Você já encontrou a liberdade que apenas Jesus oferece? Uma última pergunta: como  você gostaria de usar a liberdade que você tem? Existe muito a ser feito ao redor do mundo. Se você quer de alguma forma participar do processo de levar a liberdade para os cativos ao redor da terra, entre em contato conosco! Será um prazer trocar idéias com você.

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Fomos adotados por Ele!

Você sabia que existem 72 povos não alcançados no Afeganistão? Que na Malásia há 84 povos nesta condição, e 29 no Brasil?

Sim, estamos falando de povos não alcançados.

Durante os séculos de obra missionária, a Igreja Cristã tem enfatizado o necessidade de se alcançar os diferentes países de nossa Terra. Em poucos casos, a preocupação tem sido em função de grupos sociais ou étnicos dentro de uma sociedade. Existem, hoje, ministérios que evangelizam entre grupos específicos, como, por exemplo, entre estudantes, muçulmanos, japoneses, marginalizados.

Porém, como um todo, a Igreja Evangélica não tem visto os diferentes povos que compõem a maioria dos países, inclusive o Brasil.

Num estudo da terminologia bíblica, vamos verificar que a questão dos povos é importante. Vez após vez existe a preocupação divina com os povos (etnias) que ainda não conhecem a vontade de Deus. O enfoque nos grupos humanos, mais do que nos países, mostra que a tarefa de levar o conhecimento acerca do Reino de Deus precisa ser mais abrangente e profunda do que apenas iniciar um trabalho num país, considerando-o, desta forma, alcançado.

Por isso, o projeto de Adoção de Povos, tenta resgatar uma ênfase bíblica, onde cada unidade cultural, linguística e racial é considerada. A estratégia de alcançar os diferentes povos precisa ser diferenciada e um trabalho missionário terá dificuldades de lograr êxito em várias culturas ou povos, simultaneamente.

Como Igreja Evangélica Brasileira, temos, ao longo de 85 anos, participado da evangelização global. Nos últimos anos esta participação tem aumentado consideravelmente. Temos, atualmente, cerca de 1.000 missionários no exterior e outros 1.000 dentro do Brasil trabalhando transculturalmente, enviados por mais de 70 agências missionárias.

 

O PROJETO “ADOTE UM POVO”

Dentro de um espírito paulino de “anunciar o evangelho aos que ainda não ouviram” (Rm 15.23), nasceu, num contexto latino-americano, o projeto “Adote um Povo” – AUP.

Seguiu-se os dados existentes sobre a população evangélica de cada país e coube à Igreja Brasileira o número desafiador de 1.615 povos para serem adotados. O número de evangélicos no Brasil, utilizado para se fazer a divisão dos povos, foi fortemente otimista e, por mais que se ache este número “acima da média”, existem hoje no mundo 1000 igrejas para cada povo não alcançado.

Isso significa que 1000 igrejas no mundo podem assumir o compromisso de adotar o povo Beduíno do Egito. Será que conseguiríamos imaginar o impacto de 1000 igrejas juntas, preparando e enviando obreiros, levantando recursos para os projetos, intercedendo por este povo? Com certeza o impacto seria grande, nessa tarefa que nos foi dada pelo Mestre de sermos um só corpo. Apressaríamos a volta do Senhor Jesus.

 

CONHEÇA O PROJETO JOSUÉ
VEJA UM EXEMPLO