“Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”
(Josué 18:8b)
Quando olhamos para o mundo e para nosso país, na situação atual, diante das notícias desse “mundo pandêmico” que estamos vivendo, corremos o risco de nos desesperançar, de sermos desestimulados a crer em Deus, em Sua Palavra, a desistir da fé e deixar o temor ao Senhor. Mas, apesar dessa situação em que se encontra o mundo, não devemos nos abater, precisamos e devemos clamar por justiça e pelo juízo de Deus. E é justamente disso que o Senhor Jesus fala na parábola da “viúva persistente” em Lucas 18:1-8.
Antes de continuar é preciso ressaltar que as Escrituras Sagradas como temos hoje, no formato bíblico dividido em capítulos e versículos, foi publicada em 1553 em francês (Leia este artigo), os originais canônicos não possuíam essas divisões. Por isso, muitas vezes, encontramos um mesmo assunto, tema ou fato ocorrido, sendo tratado em um, dois, ou até mais capítulos. Isso nos mostra como é necessário verificar o contexto do que lemos na Bíblia dentro do capítulo ou capítulos, às vezes até nos livro ou epístola, no qual está inserido.
Nesse sentido, embora usemos o texto de Lucas 18:1-8 de forma correta para falarmos e exemplificarmos a necessidade de se “orar sempre, sem esmorecer” (Lc 18:1), o contexto no qual essa parábola foi contada aponta para um assunto mais específico para o motivo da oração. Especialmente se atentarmos para como Jesus termina a parábola: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lc 18:8b).
O Senhor Jesus usa a parábola da “viúva persistente” para ensinar alguns assuntos bem específicos. Jesus encerra falando da “Justiça de Deus” que será feita “aos seus escolhidos”, que não cessam de “clamar a Ele (por justiça) dia e noite” mesmo que “pareça demorado em defendê-los” (Lc 18:7) e, de certa forma, relaciona tudo isso à “volta do Filho do Homem” (Lc 18:8b). Isso deixa claro que, na realidade, essa parábola é o desfecho do assunto tratado no final do capítulo anterior quando os fariseus indagaram a Jesus sobre o estabelecimento definitivo do Reino de Deus (Lc 17:20).
Em resposta aos fariseus, Jesus fala dos sinais que antecederão Sua volta para estabelecer de forma cabal o Reino de Deus (Lc 17:20-37). Para tanto, o Senhor Jesus usa os exemplos do Juízo de Deus sobre ao “mundo antigo” dos dias de Noé (Lc 17:26-27), do juízo sobre Sodoma e Gomorra nos dias de Ló (Lc 17:28-32) e, para terminar, Jesus deixa claro que, pouco antes do Juízo Final de Deus sobre esse mundo no qual vivemos, haverá somente dois grupos distintos de pessoas com quem Ele tratará: os que “serão tomados” (os salvos) e os “que serão deixados” (não-salvos) (Lc 17:33-36). E termina o assunto com a parábola de Lucas 18:1-8, Jesus fala de “Justiça e Juízo” e sobre a necessidade de mantermos a fé até a Sua volta (Lc 18:7-8).
E a pergunta final, no encerramento da parábola, deve nos levar a fazer um exame sobre como anda nossa “fé” nos dias atuais. Mas, antes disso, é preciso saber de qual “fé” Jesus está falando em Lucas 18:8b. Com base em Lucas 17:20-37, conforme exposto acima, podemos afirmar que o Senhor Jesus está falando da fé (do ato de crer) que gera em nós agora a “salvação” conforme temos, por exemplo, em Jo 3:16-19,36 ou Atos 2:21 e 4:12, que nos conduz à “glorificação em Cristo” conforme temos em 1 Co 15:42-57; Fp 3:20-21 e 1 Jo 3:2.
Dessa forma, Jesus não está falando da “fé” como “crença” na existência de Deus ou na Sua capacidade de nos abençoar, mas da “fé” que, apesar das circunstâncias, permanece viva até completar em nós a “salvação plena” (glorificação) nos livrando do “Juízo de Deus” sobre este mundo decaído no dia da volta de Cristo (Mt 24:13; Tg 5:7-8; 1 Pe 5:4). É a “fé” que não olha para as circunstancias, mas para as promessas, crendo que quem prometeu é fiel (Hb 10:23; Ap 3:10-11).
“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.”
(Hebreus 11:1)
Sempre que falamos de “fé” logo lembramos de Hebreus 11:1. Embora utilizemos esse texto para definir a fé de uma forma geral, ao olharmos de as minúcias do texto dentro de seu contexto na Epístola aos Hebreus, percebemos que o autor da carta fala da “fé” que persevera apesar das circunstâncias. Sendo essa a mesma “fé” que o Senhor Jesus espera encontrar quando de sua volta (Lc 18:8b). Lembrando que, como dito anteriormente, a Bíblia como temos hoje dividida em capítulos e versículos só foi publicada em 1553, logo, o assunto de Hebreus 11 deve ser entendido à luz do capítulo anterior.
Neste caso, a “fé” definida em Hebreus 11:1 está relacionado com Hebreus 10:19-39, onde o autor trata dos seguintes assuntos:
Então, depois de toda essa explanação com base em admoestações, advertências e palavras de ânimo (Hb 10:19-39), usando a conjunção coordenativa “ora” (que liga palavras ou orações, indicando sequência de discurso) é que o autor da epístola aos Hebreus explica como fazer essa “fé” perseverar. E para explica-la ele emprega quatro itens dizendo que essa “fé” é:
Desta forma, o autor aos Hebreus afirmar que a “fé” é “ter a certeza ou forte confiança”, se mantendo “íntegro, de mente firme, sem hesitar ou desistir” na “expectativa confiante da eterna salvação” tendo “a convicção” de que tudo é “provado por meio de evidências” descritas na Bíblia com base “naquilo que foi feito e nos fatos consumados” (por exemplo: criação do mundo, formação do povo hebreu, obra expiatória e ressurreição de Cristo) e o que “é feito ou está sendo realizado” (por exemplo: o Espírito Santo habitando em nós e nos regenerando) e por “aquilo que é ou existe” (Cristo Reinando, apesar de não vermos “ainda”).
“Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.”
(Hebreus 11:3)
E para corroborar com sua colocação a respeito da “fé” no capítulo 10 (Hb 10:19-39) o autor da Epístola aos Hebreus, com base na explicação do que é essa “fé” (Hb 11:1), usa como argumento o “bom testemunho de fé dos antigos” (os primeiros anciãos, os patriarcas de Adão até Noé, que deram origem aos justos que temiam e serviam a Deus – Gn 4:26; 5:1-32) que foram responsáveis em contar a “História da Criação” (Hb 11:3) bem como os feitos desses “anciãos antigos” registrados nas Escrituras (Antigo Testamento) desde o início do “Mundo Antigo” antes de Noé até o dilúvio (Hb 11:2-7). Com base nesses fatos, o autor deixa bem claro qual o “tipo de fé agrada a Deus e gera recompensa de não se passar pela morte (eterna)” (Hb 11:5-6; Ap 2:11).
Em seguida, o autor remonta toda história de “fé” do Povo Hebreu desde o chamado de Abraão (Hb 11:8-22), ressaltando que todos os “Patriarcas do Povo Hebreu” embora tivessem “fé” no sentido de esperar a promessa, morreram sem a tê-la recebido ou visto cumprida em suas vidas (Hb 11:10,13-16). E, descrevendo os atos de “fé” praticados pelos Patriarcas Hebreus, afirma que “a fé deles” foi demonstrada através da submissão, obediência e esperança nas promessas de Deus (Hb 11:17-22).
E, para evidenciar a soberania de Deus na história do mundo a favor de Seu Povo, o autor aos Hebreus remonta a história da “libertação do Povo Hebreu” através de Moisés, desde sua escolha, ainda criança até a sua sucessão por Josué para a conquista de Canaã (Hb 11:23-31). Nessa parte de sua explanação, usando a história de Moisés, o autor deixa claro a necessidade da renúncia do modo de vida “desse mundo pecaminoso” para alcançar a promessa de um “melhor galardão” (Hb 11:24-26; Lc 9:23-25; 1 Jo 2:15-17; Ap 22:11-14).
E, não querendo se estender muito, o autor da epístola faz “um resumo” das demais histórias do Antigo Testamento, desde os tempos dos Juízes até o período dos reis de Israel e Judá, entre os quais, houve alguns que perseguiram ferrenhamente os profetas por causa de suas mensagens de admoestações e advertências ou simples testemunhos de “fé”. Nessa perseguição os profetas fugiram para os desertos, foram castigados com prisões e açoites, jogados em covas de leões ou fornalhas em chamas. Alguns foram milagrosamente livres do mal outros morreram sem livramento algum (Hb 11:32-37).
E, para encerrar, o autor deixa claro aos destinatários da carta a necessidade de perseverança na “fé” apesar das tribulações (provavelmente estavam sofrendo perseguição tanto dos religiosos judeus da época e, de forma mais severa, do Império Romano – Hb 10:32-39). Isso porque ter “fé”, ou “crer”, não significa ter um seguro de vida que garanta nosso bem-estar nesse mundo. A vida de “fé” não traz consigo apenas a proximidade de Deus, seu auxílio e sua proteção, ela inclui também renúncia e sacrifício, aflição e tribulações, sem, talvez, não vermos a “concretização do que esperamos” (glorificação completa) nesta vida (Hb 10:36-39; 11:39-40).
“…, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, …”
(Hebreus 12:1-2)
Continuando o assunto no capítulo seguinte (Hb 12), o autor da epístola inicia falando da “grande nuvem de testemunhas” (no original: grande e densa multidão, aglomeração de pessoas) formada tanto pelos “heróis da fé” do passado descritos no capítulo 11 (para exemplo nosso) quanto as pessoas ao nosso redor nos dias atuais (para quem devemos ser modelo de fé em Cristo – Ef 5:15-17; Cl 4:5; 1 Tm 1:16) e aponta para Cristo Jesus, como “o modelo” por ser Ele o “Autor e Consumador da fé para a salvação” (Hb 12:1-2).
Ao nos mandar “olhar para Jesus”, o autor indica que devemos depender do que Cristo fez por nós no passado, tem feito por nós no presente e, em especial, o que Ele fará a nosso favor no futuro. E o que Ele, Jesus, fez? O autor responde: “suportou a cruz e o ódio dos pecadores” (Hb 12:2-3), por isso, recebeu o “direito”, como um tipo de “galardão”, de ser elevado a posição à “direita de Deus”, de onde realiza todas as funções de governo, sumo sacerdote e advogado. Essa posição foi alcançada mediante sofrimento e paciência, em obediência e submissão ao Pai no caminho até a cruz (Jo 12:23-32, 17:1-5; Fp 2:5-11).
Por causa dessa submissão e obediência, Jesus “resistiu até ao sangue” (Hb 12:4) no Getsêmani em sua “luta” para permanecer firme no propósito de fazer a vontade do Pai (Lc 22:41-44). Provavelmente, os destinatários da carta ainda não tinham experimentado toda a extensão da luta passando pelo martírio, embora pareça que já tivessem experimentado algum alto nível de perseguição (Hb 10:32-36). Ao falar de “resistir ao pecado até o sangue” (Hb 12:4), o autor lembra que o pecado é o principal antagonista da salvação, particularmente, o “pecado da insubmissão à vontade do Pai” que destrói a “fé” (Hb 12:3-8) sem a qual é impossível ser regenerado para a “salvação” (João 16:7-13; Hb 10:26-31) .
Diante disso, o autor também os lembra que, algumas “tribulações” nesta vida, são na realidade “disciplinas” de um Deus que nos ama como um pai. Às vezes não compreendemos o “castigo“, mas ainda assim temos de aceitá-lo e suportá-lo como parte de nossa educação (Pv 3:11-12; Hb 12:5-11). Aceitar a “disciplina da adversidade” é uma forma de fortalecer as “mãos descaídas e os joelhos trôpegos”, ou vacilantes, e também de “endireitar as veredas”.
As “mãos decaídas” (ações sem firmeza, relaxadas), os “joelhos trôpegos” (vacilantes, insegurança) e os “pés nos caminhos errados” (desvio da fé) devem ser curados para que não se “extraviem” de uma fez por todas a “fé” que gera salvação (Hb 12:11-13). O autor cita o texto de Isaías 35:3-11, usado pelo próprio Senhor Jesus ao falar de suas ações como o Messias (Mt 11:4-6).
Além disso, o autor nos orienta a “seguir (buscar) a paz” com todos não deixando que nosso relacionamento com o próximo seja afetado pela “disciplina das adversidades”. Porque isso é um obstáculo à busca da “santificação”, nos “separa da graça” e faz brotar a “amargura” contra Deus (e o próximo), levando outros a seguirem essa mesma conduta (Hb 12:14-15). A amargura gera em nós um “espírito de murmuração” que nos impede de receber a “herança”, isto é, a salvação plena (Êx 15:22-27; 16:1-7; Nm 14:1-23; Hb 3:7-19).
Em seguida, citando a história de Esaú como exemplo, o autor nos manda tomar cuido para não nos tornarmos “impuros” e “profanos” (Hb 12:16-17). Neste texto, o termo “impuro” é uma metáfora que indica “vendido ao pecado, inteiramente dominado pelo amor ao pecado” ou é “alguém pago para submeter-se inteiramente à vontade de outro”. Enquanto “profano” diz respeito ao que “não se santifica, se separa, ou respeita o que é sagrado”. Segundo consta, Esaú, por sua própria escolha, alegando “necessidade”, abriu mão de algo que era seu por “direito”: a primogenitura (Gn 25:29-34).
Essa sua condição é a antítese do padrão apresentado nos versículos Hb 12:14-15, pois, Esaú trocou a paz e a santidade por “um prazer, uma satisfação” terrena imediata e momentânea. Anos mais tarde, quando tentou mudar sua condição, descobriu que era impossível. Ainda que a bênção de Deus ou o arrependimento fosse o objeto de suas lágrimas, foi tarde demais. Esaú foi culpado de pecado deliberado, cujas consequências ele não pode reverter (Gn 27:1;31-41).
E, finalizando sua explanação sobre a “fé”, o autor da epístola faz um paralelo da conduta cristã sob a Nova Aliança em Cristo (Hb 12:14-29). Usando o cenário para a concessão da Lei da Antiga Aliança através de Moisés (Êx 19 e 20), cuja inobservância gerava morte, faz a comparação com “Jesus, o Mediador da Nova Aliança”, cujo sangue, pela graça, gera perdão e vida (Hb 9:11-20; 12:24; Rm 3:19-26; Gl 3:10-29).
Na Nova Aliança em Cristo temos, pela “fé” a absolvição ou, pela “incredulidade” a condenação no juízo (Jo 3:17-18,36), por isso, não se deve recusar ouvir Sua voz através do Evangelho (Hb 1:1-4; 12:25-29). A palavra final do autor é uma séria advertência: “nosso Deus é fogo consumidor” (Dt 4:24; Hb 12:29).
Nesse amplo contexto de “fé, justiça e juízo” de Deus (Jo 16:8-11; Hebreus 10 ao 12) devemos lembrar que a “justiça nos dá o que merecemos (castigo)”, enquanto “sua misericórdia nos dá o que precisamos (perdão)” (Rm 3:21-26. 5:1-11).
“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”
(2 Pedro 3:9)
Então, é preciso entender que a “suposta demora” de Deus em executar seu Juízo sobre a Terra tem um motivo: Sua “longanimidade” (2 Pe 3:3-8). A longanimidade de Deus expressa Sua “generosa misericórdia e sua bondade paciente”, capaz de “suportar as contrariedades dos pecadores”. Isso tem dois motivos:
O Senhor Jesus advertiu, não “ao mundo“, mas a nós que confessamos ser seus seguidores, que muitas coisas aconteceriam antes de sua volta (Lc 21:7-11) sendo tudo como o “início das dores de parto” (Mt 24:6-8) que se intensificarão até Sua volta (Mt 24:29-36; Lc 21:27-28). Para nos prepararmos para encontrarmos com Ele, Jesus nos deixou as seguintes advertências:
Ao falar de sua volta em Mateus 24, Jesus encerra fazendo um paralelo dos dias de sua volta com os dias do Juízo de Deus sobre o “mundo antigo” na era de Noé, deixando claro que haverá somente dois grupos distintos de pessoas com quem Ele irá tratar: os que “serão tomados” (os salvos) e os “que serão deixados” (não-salvos) (Mt 24:37-41), conforme está também em Lucas citado no início deste artigo baseado no qual discorremos sobre a “fé” para a “salvação até a glorificação” (Lc 17:20-37), relacionada com a “volta de Cristo” (Lc 17:20 à 18:8b) até aqui.
Então, encerramos também com a mesma pergunta de Jesus: “…, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lc 18:8b). Na atual circunstância desse “mundo pandêmico”, polarizado política e ideologicamente, se Cristo, o Filho do Homem, voltasse hoje, acharia, porventura, fé na terra? Sendo mais preciso, … Acharia Jesus fé em nossos corações, em nossa Igreja?
Que busquemos desenvolver e aperfeiçoar nossa “fé” (Cl 1:22-23; 2:7; 1 Pe 5:10) como a “certeza e convicção” (Hb 11:1) de nossa “salvação em Cristo” para mantermos “firme a esperança da glorificação” (Rm 8:17,28-30; Hb 3:12-14; 10:22-23,37-39; Fp 3:7-16,20-21) ante aos iminentes sinais de Sua volta.
Até lá, que essa “fé” nos faça declarar, no nosso íntimo e como Sua Igreja, todos os dias com o Espírito: “…, a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! … Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:17,20).
Então, não deixe a pandemia, as injustiças, as tribulações, lutas e dificuldades minarem sua fé a ponto de você se desesperançar, deixar de crer em Deus e em Sua Palavra, desistindo da “fé”, deixando o temor do Senhor, sua salvação e a certeza da glorificação em Cristo Jesus. Pelo contrário, levantemos nossas “cabeças” (Lc 21:28) e, confiante em sua promessas, com “fé e esperança” brademos: Maranata!
Fiquem na Paz!
por Anderson Fazzion
WH Brasil