“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: …”
(Eclesiastes 3:1)
Os ciclos da vida até a eternidade
Resumidamente, no Livro Eclesiastes, capítulo 3:1-8,11,14-15, Salomão enfatiza os “ciclos da vida” pelos quais todos nós passaremos e nos quais Deus executará Seu plano independente de nós ou através de nós. Por isso, vemos citados neste “ciclos da vida” (ou circunstâncias da vida), os “trabalhos” ou “obras”, para serem realizados para nós mesmos ou para Ele ou em Nome dEle.
Dentro desses “ciclos ou circunstâncias da vida”, vamos nos deparar com diversas “circunstâncias” que pode ter origem natural, podem ser causadas por nós mesmos como consequências de nossas atitudes, ou colocadas (com a permissão de Deus é claro) em nosso caminho pelo inimigo de nossas almas ou ainda aquelas que são advindas do próprio Deus, segundo seu beneplácito. Muitas dessas “circunstâncias da vida” podem até parecer contradizentes aos planos de Deus, contudo, não devem ser obstáculos que nos faça deixar de acreditar nEle, pelo contrário, devem ser vistos como “oportunidades” de experimentar que “Deus é Bom” (Sl 34:8).
Foi dentro de “circunstâncias de aflições e tribulações” que Davi escreveu o Salmo 34. E ele começou falando que “independente do que estava vivendo”, ele “Bendiria o SENHOR em todo o tempo, com um louvor que estaria sempre nos meus lábios” (Sl 34:1). Nesta declaração de Davi, o “em todo o tempo” não está indicando “tempo decorrido” (medido em minutos, horas, dias, etc.), mas sim, em “todas as circunstâncias ou ocasiões”, sendo elas boas ou ruins. Quando escreveu o Salmo 34, Davi estava vivendo “perseguições e aflições” (Sl 34:6). E é justamente dentro desse contexto de aflições e perseguições que Davi nos chama a “experimentar”, isto é, “provar” (como quem experimenta um bom prato de comida) que “Deus é bom!” (Sl 34:8).
Para ficar registrado: o Salmo 34 foi escrito por Davi, quando, fugindo do Rei Saul, “mentiu” para o sacerdote Aimeleque (1 Sm 21:1-9) e se “fez de louco” perante o rei filisteu Aquis, rei de Gate, o qual o expulsou de sua presença (1 Sm 21:10-15). A “mentira de Davi” levou o sacerdote a ajuda-lo dando a ele ele e seus homens o “pão da proposição” (1 Sm 21:3-6; Mt 12:3-4) e a espada com a qual matara Golias (1 Sm 21:8-9). As consequências foram as mortes do sacerdote Aimeleque e dos oitenta e cinco sacerdotes que com ele estavam, além dos “homens, e mulheres, e meninos, e crianças de peito, e bois, e jumentos, e ovelhas” na cidade de Nobe, que era a cidade dos sacerdotes (1 Sm 21:7; 22:6-19).
As três dimensões dos ciclos da vida
“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim.”
(Eclesiastes 3:11)
Voltando ao Salmo 34, entendemos então que louvar e adorar a Deus em tempos de fartura, de saúde, de alegrias, é fácil, por isso, o convite de Davi é para “Bendizermos ao SENHOR” e “louvarmos a Deus” tendo sempre “um cântico nos lábios” independente do tempo, do momento, das circunstâncias e do lugar em que estivermos (Sl 34:1). Assim, poderemos experimentar, ou seja, provar, que “Deus é Bom”, e que sem Ele, os problemas da vida não oferecem soluções verdadeiras e duradouras, apenas nos ilude, e nos faz abrir mão do cuidado do Senhor (Sl 23:1-6; 37:5; 40:17).
E esse “cuidado do Senhor” deve ser “experimentado” ou “provado” dentro dos “tempos” (circunstâncias, momento) que Salomão nos apresenta em Eclesiastes 3:1-8,11. Lendo com calma sobre o tema, podemos encontrar esse princípio sendo aplicado nas vidas dos grandes homens de fé que encontramos na Bíblia. Então, podemos entender que nosso Deus usa “três dimensões” para trabalhar seu povo, individualmente e/ou coletivamente, eu, você, nós e a Igreja como um todo.
Segundo o dicionário, “dimensão” significa: extensão mensurável – em todos os sentidos – que determina a porção de espaço ocupada por um corpo; tamanho, proporção. Então, dentro das histórias do Povo de Israel, ou das personagens protagonistas nas histórias, encontramos Deus usando “três dimensões“, que são: circunstâncias, o tempo e o lugar. Para melhor entendimento, leia com atenção as seguinte definições que temos destas dimensões:
O propósito do uso das três dimnesões
“Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele.”
(Eclesiastes 3:14)
E para que Deus usa essas “três dimensões”? Para trabalhar, testar ou formar, nosso caráter, alimentar nossa esperança com base fé que persevera e na santificação que nos livra da contaminação e corrupção moral/ética. Essas “três dimensões” são usadas, resumidamente, da seguinte forma:
Para entendermos bem essas “três dimensões” do trabalhar de Deus em nossa vida, talvez seja melhor usar exemplos bíblicos que nos darão uma compreensão melhor do tema.
APLICAÇÃO PRÁTICA DAS TRÊS DIMENSÕES
“O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou.”
(Eclesiastes 3:15)
Leia com atenção o texto de Deuteronômio 8:2-5:
“2Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. 3Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conhecias, nem teus pais o conheciam, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem. 4Nunca envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. 5Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o SENHOR, teu Deus.” (Dt 8:2-5).
Em Deuteronômio 8:2-5, temos Deus esclarecendo ao Seu Povo sobre o uso das “três dimensões” (circunstâncias, tempo e lugar) para gerar a dependência dEle com base na obediência à suas orientações e preceitos, e desenvolvessem uma esperança perseverante (a esperar com confiança) alicerçada na fé que descansasse nas Suas promessas. Também demonstrar a necessidade de santificação com base na comunhão e intimidade com Ele pela “separação” do Egito, isto é, abandono dos costumes culturais e religiosos absorvidos durante a escravidão no Egito.
Logo de início, no versículo 2, Deus, usando Moisés, fica bem claro o uso das “três dimensões”: “te guiou no deserto (lugar) estes quarenta anos (tempo), para te humilhar (circunstâncias)” (Dt 8:2). E, seguindo na leitura, vemos isso ainda de forma mais clara. Temos a Palavra falando novamente da circunstância (Dt 8:3), do tempo (Dt 8:4 – quarenta anos) tudo isso em um só o lugar (Dt 8:2 – deserto). Onde Deus teve alguns “propósitos” nisso tudo. Ele usou as “três dimensões”, segundo o que está escrito, “para ver o que estava no coração” de seu povo (Dt 8:2; Jr 17:9-10), para fazê-los entender que precisavam crer, confiar e depender somente dEle (Dt 8:3; Êx 15:26; 16:1-35) e que, Sua forma de agir era disciplinadora, não no sentido de “castigo”, mas de “treinamento” para a vida (Dt 8:5; Pv 3:12; Hb 12:4-9).
AS TRÊS DIMENSÕES NA VIDA DE ABRAÃO
“Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus.”
(Tiago 2:23)
Também vemos Deus agindo assim com Abraão, quando mandou que ele saísse do meio do povo dele (eram idólatras) e ir para um lugar que Ele o mostraria prometendo a Abraão uma descendência numerosa, sendo que Abraão tinha 75 anos e não tinha filho (Gn 12:1-4). Depois, acredito que passado alguns, Deus renovou a promessa de dar uma descendência a Abraão e que daria a essa sua descendência a terra de sua peregrinação (Gn 13:14-18). Passado mais algum tempo, Deus renova e sela essas promessas com Abraão através de um sacrifício cerimonial (Gn 15:1-18).
Contudo, Deus só cumpriu a promessa do “herdeiro legítimo” quando Abraão tinha 100 anos, ou seja, 25 anos depois de tê-lo mandado sair de sua casa, do meio de sua parentela (Gn 17:1-27; 21:1-8). Anos depois, o Senhor ainda pediu a Abraão que sacrificasse o fruto da “promessa” (Gn 22:1-19). Vemos então Deus usando várias “circunstancias, em todo o tempo (25 anos) e vários lugares (peregrinação pelo deserto)” para “treinar” Abraão, que embora tenha cometido alguns erros, foi aprovado a ponto de ser chamado de o “Pai da Fé” e “Amigo de Deus” (Rm 4:16-22; Gl 3:6-9; Is 41:8; Tg 2:21-23).
AS TRÊS DIMENSÕES NA VIDA DE JOSÉ
“Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida.”
(Gênesis 50:20)
Temos também Deus usando “circunstancias, tempo e lugar” para trabalhar na vida de José, filho de Jacó. E esse “trabalhar” tem início quando José era ainda jovem, com apenas 17 anos (Gn 37:2-28). Depois de ter sido vendido aos ismaelitas como escravo (Gn 37:2,28), José passou um tempo próspero na casa de Potifar, oficial egípcio, que por causa de José foi abençoado por Deus (Gn 39:1-5). Mas, por não ter cedido aos “caprichos sedutores” da Mulher de Potifar, pela mentira dela, José foi jogado no calabouço. E outra vez “Deus foi com José” que mesmo preso foi abençoado e prosperou em tudo que fez (Gn 39:19-23). Entre a casa de Potifar e o calabouço não temos o tempo exato que ele passou em cada lugar.
Mas, até ser elevado como o “segundo homem depois de Faraó” para Governar o Egito, transcorreram 13 anos (Gn 41:38-46). Interessante é que não vemos em toda a história de José, em nenhum momento, Deus falar diretamente com ele ou usar alguém para lhe dirigir uma palavra em nome de Deus. A única coisa que José teve “foi sonhos” e recebeu o “dom” de interpretar sonhos, embora não tenha “interpretado os próprios sonhos” (Gn 37:6-11; 40:6-22; 41:17-46). Apesar disso, em todas as “circunstâncias, tempo e lugar” que José esteve e passou, vemos Deus trabalhando na vida dele para o abençoar, bem como abençoar os que estavam aos seu lado e, por fim, seu Povo (Gn 45:3-10; 50:19-22).
AS TRÊS DIMENSÕES NA VIDA DE MOISÉS E DO POVO HEBREU
“Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o SENHOR, teu Deus.”
(Deuteronômio 8:5)
E sobre Moisés, o que podemos falar? Levado ainda bebê para o Palácio Real, criado como filho da filha do faraó, levou uma vida de príncipe até os 40 anos onde recebeu conhecimento humano na nação mais próspera e desenvolvida da época, tendo a melhor educação/formação possível na sua época (Êx 2:1-10; At 7:20-22). Dentro dessa “educação egípcia”, achando que podia exercer justiça ao seu Povo Hebreu, matou um egípcio que mal tratava um escravo hebreu, por isso, teve que fugir para terra de Midíã (Êx 2:11-15; Atos 7:23-29).
Em Midiã ele aprendeu a apascentar rebanhos, profissão considerada uma “abominação religiosa” para os egípcios (Gn 43:32; 46:34; Êx 8:26), e passados outros 40 anos Moisés, estava com 80 anos de vida, quando em Midiã Deus o chama para ser o “Libertador do Povo Hebreu” (Êx 3:1-15; 12:1-51; At 7:30-32,34).
Não obstante ter cumprido seu papel de “Libertador de Israel”, peregrinou com eles por outros 40 anos no deserto, onde Deus o usou como o “Legislador da Nação” de Israel (Dt 33:4; Jo 1:17, 7:19; At 7:35-41), porém, morreu, sem entrar na “Terra Prometida” aos 120 anos (Nm 20:1-12; Dt 34:4-7). Em todos esses “estágios” da vida de Moisés, podemos ver Deus usando “circunstancias, tempo e lugar” para trabalhar tanto na vida do “Libertador e Legislador do Povo de Israel” quanto de todo o Povo Hebreu, mas, especialmente, na do Seu Povo (Dt 8:1-20; 29:1-29).
OUTROS EXEMPLOS DAS TRÊS DIMENSÕES
“Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.”
(Jó 42:2)
Poderíamos citar ainda Josué, Neemias, Salomão, alguns dos Profetas, Paulo, os Apóstolos e até o próprio Senhor Jesus para deixar claro que Deus usou e ainda usa essas “três dimensões dos ciclos da vida” (circunstâncias, tempo e lugar) para nos ensinar a depender dEle com base na obediência à sua orientação e preceitos, desenvolvendo uma esperança perseverante (esperar com confiança) que deve estar alicerçada na fé que descansa em Suas promessas, conservando nossa santificação (incorruptibilidade de caráter) com base na comunhão e intimidade com Ele, independentemente do lugar que estivermos (Ec 3:11,14-15).
Então, é importante entendermos o tempo de Deus, dentro dos “ciclos da nossa vida“, através das circunstâncias, tempo e lugar, que estivermos vivendo. Assim como José discerniu quando recebeu seus irmãos no Egito. Os irmãos de José o venderam como mero escravo aos ismaelitas por ciúmes, inveja e até ganância, mas, Deus se valeu deste ato perverso para cumprir Seu propósito divino.
Deus fez José chegar ao Egito (maior potência da época) para preservar a vida da família do Jacó, salvar o Egito e preparar o caminho para o início da nação do Israel. Isso foi o que disse José a seus por duas vezes (Gn 45:5, 50:19-22). Precisamos entender definitivamente que Deus é soberano. Seus planos não podem ser frustrados ou conduzidos pela imposição, erros ou desejos dos homens (Jó 42:2; Is 43:13).
OS PENSAMENTOS DE DEUS QUANDO USA AS TRÊS DIMENSÕES
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.”
(Jeremias 29:11)
Antes de encerrar vamos meditar sobre uma palavra do Profeta Jeremias. Ele foi usado por Deus para desmentir os “falsos profetas” de sua época (Jr 14:13-15; 27:13-15; 29:8-9) que haviam “profetizado” que Deus não entregaria a Nação de Israel nas mãos de Nabucodonosor (Jr 27:1-18) e, depois que aconteceu a deportação do povo para a Babilônia, começaram a “profetizar” que o exílio seria apenas de “dois anos” (Jr 28:1-9). Então, Jeremias escreveu uma carta aos deportados de Jerusalém para a Babilônia (Jr 29:1-4) e, entre outras coisas, o Profeta Jeremias escreveu:
“10Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. 11Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29:10-11).
Perceba que, desmentido os “falsos profetas”, Jeremias afirmou que o “Cativeiro Babilônico” seria de 70 anos, e instruiu os exilados a levarem suas vidas adiante lá na Babilônia, orando sempre por aquela nação pagã que os havia subjugado. E que Ele, Deus, tinha “um plano” para eles durante aqueles 70 anos que viveriam exilados. Vemos então Deus falando (indiretamente) das “três dimensões” que usaria para com Seu Povo. A circunstância (cativeiro babilônico), tempo (70 anos) e lugar (Babilônia) com “pensamentos de paz e não de mal, para dar a eles o fim que desejavam” (Jr 29:11).
Devemos lembrar que foi durante esse “Cativeiro Babilônio” que aconteceram as histórias do Profeta Daniel e de seus amigos Hananias, Misael e Azarias (Dn 1:6-7; 2:47-49). Daniel e seus amigos, não levaram em conta as circunstâncias, tempo e lugar, que estavam vivendo, com certeza sabiam da carta do Profeta Jeremias. Eles não se “corromperam” e nem se deixaram “contaminar” pelo “melhor que a Babilônia” os ofereceu (Dn 1:8-21). Não se renderam as práticas “daquele lugar” mesmo diante dos riscos que correram de morte (Dn 3:1-30; 6:1-28) e, em todas essas circunstâncias, o Nome de Deus foi glorificado (Dn 1:19-20; 2:47-49; 3:28-30; 6:25-28).
EM TODOS OS MOMENTOS VIVEMOS ESSAS TRÊS DIMENSÕES
“E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.”
(Mateus 28:20b)
Por mais que a vida tente nos deter em decorrência das circunstâncias, tempo e lugar, usando momentos difíceis, alguma situação desagradável ou inquietante durante os “ciclos de nossa vida“, devemos nos “refugiar e esperar” em Deus, atentos a Sua “orientação e direção”, nos ajustando sempre para continuar em frente (Sl 32:7; 46:1; 62:8; 119:114; 130:5). Não podemos nem devemos usar circunstâncias, tempo e lugar para tentar justificar nossos erros, falhas e fracassos (Pv 24:10; Is 40:29-31; Hb 12:3-14).
Devemos lembrar sempre que, se tememos e servimos a Deus com sinceridade de coração, Ele próprio afirma que “estará conosco” (Mt 1:23; Jo 14:15,21,23) independente das circunstancias, tempo e lugar. Sim, independentemente do que enfrentamos nos “ciclos da vida” (Ec 3:1-8,11,14-15), se “há inimigos pelos caminhos”, ou “vales da sombra da morte”, tempos de “angústia e aflições”, se estamos passando por “rios, águas e fogo” (Dt 31:6-8; Sl 23:4, 66:12, 91:15; Is 43:2), Deus, em Cristo Jesus, “está conosco todo os dias”, até o “fim do tempo dos ciclos de nossa vida” (Ec 3:11; Mt 28:20b; Hb 10:35-39).
por Anderson Fazzion
Membro da WH Brasil